Entrevistas e palestras


A trajetória de Abdias do Nascimento
Na década dos 1930, engaja-se na Frente Negra Brasileira e luta contra a segregação racial em estabelecimentos comerciais da cidade. Prossegue na luta contra o racismo organizando o Congresso Afro-Campineiro em 1938. Funda em 1944 o Teatro Experimental do Negro, entidade que patrocina a Convenção Nacional do Negro em 1945-46. A Convenção propõe à Assembléia Nacional Constituinte de 1946 a inclusão de políticas públicas para a população afro-descendente e um dispositivo constitucional definindo a discriminação racial como crime de lesa-pátria. À frente do TEN, Abdias organiza o 1º Congresso do Negro Brasileiro em 1950. 
Na qualidade de primeiro deputado federal afro-brasileiro a dedicar seu mandato à luta contra o racismo (1983-87), apresenta projetos de lei definindo o racismo como crime e criando mecanismos de ação compensatória para construir a verdadeira igualdade para os negros na sociedade brasileira. Como senador da República (1991, 1996-99), continua essa linha de atuação.
O Governador Leonel Brizola o nomeia Secretário de Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (1991-94). Mais tarde, é nomeado primeiro titular da Secretaria Estadual de Cidadania e Direitos Humanos (1999-2000).  
Disponível em: http://abdias.com.br/biografia/biografia.htm






Milton Santos
Milton Santos nasceu em 3 de maio de 1926 em Brotas de Macaúbas, Bahia. Embora formado em Direito, sempre lecionou geografia nas escolas de ensino médio da Bahia. Em 1958, concluiu um doutorado em geografia, na Universidade de Strasbourg, França. Foi colaborador dos jornais A Tarde, de Salvador e da Folha de S. Paulo. Esteve sempre envolvido com a política; em 1960 participou do governo, mas em 1964 foi preso em decorrência do golpe militar. Após sua saída da prisão trabalhou em universidades da França, Canadá, Estados Unidos, Venezuela e Tanzânia, na África.
Retornou ao Brasil em 1977, pois queria que seu segundo filho nascesse na Bahia. Em 1978, iniciou sua carreira na Universidade de São Paulo, lecionando na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e posteriormente na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao voltar para São Paulo tornou-se professor da Faculdade de Geografia da USP. Recebeu títulos de Doutor Honoris Causa nas universidades de Toulouse, Buenos Aires, Madri e Barcelona e outros no Brasil, destacando o de Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. 
Milton Santos foi o primeiro nativo de um país de terceiro mundo a receber o prêmio Vatrin Lud, uma espécie de Prêmio Nobel da Geografia. 
Algumas Obras: Pobreza urbana (1978); O espaço dividido: dois circuitos da economia urbana (1979); Manual de geografia urbana (1981); Ensaios sobre a urbanização latino-americana (1982). 
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/miltonsantos/index.php?p=3781











Celso Luiz Prudente
Cineasta, Antropólogo, Curador da Mostra Internacional do Cinema Negro, Professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. É pesquisador do Grupo de Pesquisa Movimentos Sociais e Educação (GPMSE) e pertence ao Grupo de Estudos Educação & Merleau-Ponty (GEMPO).



Celso entrevista Leci Brandão













Zózimo Bulbul
Ator nos anos áureos do Cinema Novo, tendo trabalhado com os diretores: Glauber Rocha, Leon Hirzman, Caca Diegues, Antunes Filho e outros. Em 1974, dirige o curta metragem em preto e branco “Alma no Olho”. Em 1988 lança o seu longa metragem “Abolição”, que propõe uma reflexão crítica sobre a então comemoração dos 100 anos da abolição da escravatura. Dirigiu também inúmeros curtas, sempre com um olhar para o negro na sociedade brasileira: “Aniceto do Império” (1981), “Samba no Trem” (2000), “Pequena África” (2002), entre outros. Em 2007, fundou o Centro Afro Carioca de Cinema, aonde vem desenvolvendo um trabalho de referencia para a Cinematografia Afro Brasileira. 
Disponível em: http://afrocariocadecinema.org.br/zozimo-bulbul/










Joel Zito e a estética do branqueamento
Cineasta, escritor, professor, diretor, produtor executivo e roteirista de filmes de ficção e documentários, programas de TV, vídeos educacionais e institucionais. É doutor em Ciências da Comunicação e Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP. Cursou pós-doutorado na University of Texas. Lecionou no programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo, coordenou o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Cinema na Universidade de Cuiabá, desenvolveu atividades no Museu de Imagem e do Som de Cuiabá e atuou no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Cinema de Cabo Verde (Mindelo) no M_EIA – Instituto Internacional de Arte até 2011. E em 2013, criou e dirigiu o curso Aproximações Brasil-África através do Cinema Senegal Dakar.

Disponível:http://afrocariocadecinema.org.br/joel-zito-araujo/





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Um comentário:

  1. Extraordinário filha.
    Você explora um veio riquíssimo e, lamentavelmente, esquecido.
    Parabéns.

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